* o6/07/1887 + 22/04/1968
Remador do Clube de Regatas Saldanha da Gama, desde o início da prática desta modalidade pela agremiação em 1903, participou das principais conquistas do remo tricolor no Estado de São Paulo.
Em 1910, ao lado de Carlos A. Rodrigues, Vicente Correa de Melo, Luis Couceiro e Josino Maia, compôs a guarnição vencedora da prova clássica do Campeonato Estadual.
Em 1922, 1923 e 1924, ao lado de Luís Soveral, Herculano P. Pinto, Polycarpo J.N.Queijo e Antonio Prieto Rios, trouxe para o CRSG a posse definitiva do troféu da prova clássica “ Marinha Mercante Brasileira “.
Em 21 de outubro de 1917, ao lado de um grupo de remadores locais participou da fundação do Tiro Naval de Santos, e foi eleito o primeiro presidente da entidade.
A frente desta tradicional corporação, trabalhou com afinco na formação de reservistas para as fileiras da Marinha de Guerra em Santos, formando elementos que se destacariam nas Revoluções de 1924 e 1932, angariando grande simpatia da população e das autoridades.
Em 1946 foi eleito presidente do Clube de Regatas Saldanha da Gama, ocasião em que o grêmio adquiriu o terreno onde construiria sua sede náutica, ao lado da Fortaleza da Barra.
Em 1947, candidatou-se a Câmara Municipal de Santos, pelo partido PSP, e conseguiu a segunda maior votação entre todos os candidatos oriundos do meio esportivo da cidade.
A Ponte dos Práticos, construída na Ponta da Praia, exatamente sobre o local onde existia o primeiro trampolim do Clube de Regatas Saldanha da Gama, foi inaugurada em 11 de junho de 1968, e batizada com o nome de Edgard Perdigão.
Além de atleta veterano e Cidadão Emérito da Cidade de Santos, Perdigão trabalhou mais de trinta anos como funcionário graduado da Alfândega do Porto de Santos, cargo que ocupou até aposentar-se, e mudar para o Rio de Janeiro, onde faleceu em 22 de abril de 1968.
Seu nome está gravado no Mausoléu do Esportista Amador de Santos desde 1976.
por Gilmar Domingos de Oliveira
Fontes de pesquisa: Arquivos do Clube de Regatas Saldanha da Gama, Almanaque de Santos 1971 de Olao Rodrigues, edição jornal A Tribuna de 04/11/1947.
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