Constâncio Vaz Guimarães – Atletismo

Nascido em Santos, dedicou-se desde cedo ao atletismo através do Clube de Regatas Saldanha da Gama, onde especializou-se na prática do lançamento de peso e disco. Profundo conhecedor e pesquisador do esporte, em 1936 chefiou a comissão brasileira de atletismo nas Olimpíadas de Berlim. Além de advogado e procurador fiscal, atleta e dirigente esportivo de destaque nacional, foi também correspondente de grandes jornais brasileiros na Olimpíada de 1960. Pelos serviços prestados ao esporte brasileiro, o Governo do Estado, em 1968, honrou com seu nome o maior conjunto poliesportivo da capital paulista.

* 16/01/1915             + 01/04/1961

Nascido em Santos, Constâncio apaixonou-se pelo esporte logo cedo e através do Clube de Regatas Saldanha da Gama iniciou-se no atletismo, aplicando-se com afinco na prática do lançamento de disco e martelo.

Na capital paulista, onde foi fazer faculdade, passou a treinar no tradicional Clube Atlético Paulistano, onde acumulou respeitáveis resultados em competições atléticas e natação. Condição que acabou por levá-lo à Berlim em 1936, chefiando nossa delegação olímpica.

Voltando à Santos em 1939, participa da fundação do Boqueirão Praia Clube, sendo eleito  logo depois presidente da Liga Santista de Voleibol. Passando a disputar os Jogos Abertos do Interior como atleta, conquista com louvor a função de dirigente da Comissão Central de Esportes, cargo para o qual foi nomeado em 1941.

O reconhecimento pela experiência acumulada no esporte de base acabou por levá-lo a presidência da Federação Paulista de Atletismo, no período de 1947 a 1948.

Constâncio Ricardo Vaz Guimarães dedicou 46 aos de sua vida ao esporte. Formado em Direito, empregava com entusiasmo seu conhecimento acadêmico na pesquisa e desenvolvimento do desporto, tornando-se um especialista respeitado em todo o Brasil.
Pouco antes de sua morte, esteve com a família na Europa, acompanhando a Olimpíada de 1960 em Roma, de onde transmitiu com exclusividade para o jornal A Tribuna de Santos, o dia a dia de toda a competição.

A notícia de seu falecimento em São Paulo, no dia primeiro de abril de 1961, causou grande repercussão por todo o Brasil. O Governo do Estado, em justa homenagem, deu seu nome ao maior conjunto poliesportivo da Capital, em construção no Ibirapuera.

Em Santos, a Prefeitura Municipal sancionou a Lei número 2.384 em 02/08/1961, eternizando o nome deste consagrado esportista a uma das ruas do bairro do Embaré.

por Gilmar Domingos de Oliveira

Fontes: Centro Pró Memória do Clube Atlético Paulistano e diversas edições do jornal A Tribuna de Santos.

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